205 Curiosidades sobre Edgar Allan Poe



Mais uma fã? Ahh, como eu amo todas vocês, suas jovens e lindas NotFounders. Pena que parece ser apenas eu, pois o Filho de Uma Vaca Desnutrida do meu sócio, GBRP, não expressa esse amor com vocês, com o fato dele não trabalhar - postando as postagens do 404 no ~feici~ -, mesmo sabendo que grande parte do nosso publico vem do FB. Mas calma, respira, relaxa. O GBRP está pceudo-envolvido numa nova empreitada do 404, algo que eu acho que vai agradar vocês, então esperem que coisa nova por aí... eu acho...

Olá NotFounders! Como cês tão? Bem? Não...? Ahh... que dó. Cês tão ligados que dia 19 é aniversário de Edgar Allan Poe? 

- Tá e daí T.V? Esse cara já até morreu...

Não teria nada demais, caso eu não tivesse encontrado um artigo com 205 (Dozentus and Simco) curiosidades sobre este magnífico autor. Bem... Este é o link do post da onde eu copiei as curiosidades. Acesse e leia, lá terá alguns informações há mais que aqui.

O MESMO OBS QUE LÁ:  Alguns itens são rumores. Não leve tudo como verdade pra o resto da vida, Okay?

OBS 2: Como este post é um CTRL C - CTRL V, eu não posso levar nenhum crédito. As imagens, modo de escrita e os links pertence a seus respectivos donos. Nossa que coisa de YouTube.

Dica: Click Neste LINK e leia lá no post original mesmo, porque lá tá mais organizado e esta copía que fiz ficou parecendo meio porca.




  • Nasceu em 19 de janeiro de 1809, em Boston.
  • Morou parte de sua vida em Baltimore, e a cidade ficou conhecida como o lar de Poe, onde ele atingiu a fama como escritor, publicando suas obras em revistas locais.
  • Seu nome era originalmente apenas Edgar Poe, “Allan” veio de sua família adotiva.
  • O nome “Allan” é frequentemente escrito errado, com “E”, como se fosse “Allen”.
  • Poe assinava seu nome apenas como Edgar A. Poe, ou E.A. Poe.
  • Seus pais biológicos eram um casal de atores de teatro amador: Elizabeth Arnold Poe e David Poe Jr.
  • O pai do escritor abandonou a família em 1810, quando Poe tinha um ano de idade.
  • Poe teve uma irmã chamada Rosalie, que não foi adotada junto com ele pelos Allans.
  • Um ano depois, em 1811, sua mãe faleceu, após o nascimento da irmã mais nova de Poe, Rosalie.
  • Esta era Elizabeth Arnold Poe, a mãe de Poe.
  • Após a morte de sua mãe, Poe foi adotado pela família de John Allan
  • Poe nunca se deu bem o pai adotivo.
  • John Allan o deserdou e declarou que isso foi porque o jovem Poe se comportava mal e gastava muito em apostas e bebidas logo que entrou na universidade.
  • Porém, os motivos dos desentendimentos de Poe e Allan foram por causa da infidelidade de Allan com a mãe adotiva de Poe.
  • O jovem escritor adorava a sua mãe adotiva e ameaçava Allan de contar a ela sobre sua infidelidade, mas não o fez para poupá-la.
  • Poe casou-se, aos 26 anos, com sua prima Virginia, na época com 13 anos.
  • Virginia morreu de tuberculose em 1847.

  • Poe sofrera muito com a morte da esposa, mas talvez tenha sofrido mais ainda com a doença dela, que a debilitara lentamente.
  • O escritor relatou em uma carta sobre esse período de sua vida, veja aqui o manuscrito original da carta:
  • Veja aqui a transcrição e tradução da carta:
  • Estudiosos acreditam que a morte de sua jovem esposa tenha influenciado a obra de Poe, sendo um de seus temas recorrentes a morte de uma mulher jovem e bela.
  • Em 29 de janeiro de 1845, publicou o seu poema de maior sucesso, The Raven, no jornal New York Evening Mirror.
  • Ele só recebeu 9 dólares pela publicação do poema.
  • Poe ganhou fama rapidamente com a publicação de The Raven, chegando a ser apelidado de The Raven em sua cidade.
  • Há histórias contando que crianças o seguiam na rua, fazendo sons de pássaros e balançando os braços como se voassem, então Poe se virava repentinamente e dizia “Nevermore”.
  • O poema The Raven (em português O Corvo) já foi traduzido por diversos escritores importantes – entre eles Baudelaire, Mallarmé, Machado de Assis e Fernando Pessoa.
  • Em sua juventude, Poe era considerado muito bonito e até mesmo atlético, diferentemente da maioria dos retratos que vemos dele feitos perto do ano de sua morte, quando ele não estava bem de saúde.
  • E sim, ele realmente era atlético! O escritor fez um recorde de natação, nadando seis milhas através do rio James, em Virginia, e gostava de correr e praticar outros esportes.
  • O famoso bigode com o qual ele aparece na maioria dos retratos estava ausente por maior parte de sua vida.
  • Para ilustrar o dito nas curiosidades anteriores, aqui está um retrato de Poe jovem!
  • Foi aceito na Universidade de Virginia quando tinha 17 anos.
  • A primeira publicação de Poe foi a coletânea de poemas Tamerlane and Other Poems, publicada, anonimamente, em julho de 1827, quando o autor tinha apenas 19 anos.
  • Naquela época, Poe era soldado. Havia se alistado no exército sob o pseudônimo de Edgar A. Perry.
  • O escritor cursou a Academia Militar de West Point, mas abandonou-a antes que fosse mandado para a Corte Marcial – ele frequentemente faltava às aulas e desobedecia ordens de superiores.
  • Seu terceiro livro foi publicado com ajuda de seus colegas da West Point. Com a doação individual de 75 centavos de cada, eles conseguiram juntar 170 dólares e ajudaram Poe a imprimir o livro.
  • Poe tinha medo do escuro! Por mais estranho que pareça, o mestre do terror certa vez confessou a um amigo que acreditava que os demônios se aproveitavam da noite para enganar os imprudentes.
  • O escritor passou parte da infância na Escócia e na Inglaterra, onde estudou em um internato.
  • Poe tinha aulas de matemática em um cemitério: ele estudou em um internato na Inglaterra, localizado ao lado de um cemitério no qual as aulas consistiam em calcular a idade dos mortos pelas datas de suas lápides.
  • Além disso, as aulas de ginástica também eram no cemitério, mas digamos que um pouco mais práticas: o exercício físico era cavar as covas para os mortos da cidade!
  • No dia 3 de outubro de 1849, foi encontrado quase inconsciente, vestindo roupas de outra pessoa, gritando pelo nome de Reynolds, quatro dias antes de sua morte. O escritor foi levado ao hospital Washington College.
  • Quatro dias depois, em 7 de outubro de 1849, Poe morreu de causas até hoje desconhecidas.
  • Poe havia desaparecido dias antes de sua morte, em 27 de setembro de 1849. Seu paradeiro durante esse intervalo nunca foi descoberto.
  • Poe tentou o suicídio ingerindo uma grande quantidade de láudano, em 1848.
  • Todos os registros médicos e documentos, incluindo a certidão de óbito de Poe, foram perdidos, se é que existiram.
  • Apesar do uso de ópio, amigos e conhecidos de Poe declararam que ele nunca foi viciado em drogas.
  • Alguns acreditavam que o escritor era fraco para bebidas e se embebedava com apenas uma taça de vinho.
  • Um amigo e companheiro e bebidas de Poe, Thomas Mayne Reid, declarou que o escritor nunca bebeu demais e, muitas vezes, passava meses sem ingerir álcool, bebendo apenas em períodos mais difíceis de sua vida.
  • Apesar das declarações de amigos dizendo que ele não bebia demais, o álcool chegara a ser um problema para Poe, sendo que ele até fez parte dos alcoólicos anônimos, ou como era chamado na época, o grupo Sons of Temperance. Porém, na época não era nada anônimo: os membros faziam voto de sobriedade, manifestando-se publicamente contra o álcool e suas intenções eram publicadas em um jornal.
  • Ele adorava gatos e tinha uma gata de estimação chamada Catterina, que morreu duas semanas após a morte de Poe.
  • Ele não ganhava bem o suficiente para pagar o aluguel e vivia de empréstimos de amigos e familares (sem poder contar, é claro, com o seu pai adotivo, Allan, que o deserdou).
  • O funeral original de Poe foi muito simples, o escritor foi enterrado em um caixão barato, sem almofada para cabeça, estofamento, alças ou lápide (esta foi colocada posteriormente).
  • Poe foi enterrado às 4 da tarde, em uma segunda-feira, dia 8 de Outubro de 1849. Era um dia escuro, sem chuva, mas nublado e ameaçando chover.
  • Em 10 de Outubro de 2009, Poe recebeu um funeral refeito, no qual atores interpretaram contemporâneos de Poe, entre estes escritores mortos há muito tempo. Como homenagem, cada um leu elegias adaptadas de seus escritos sobre Poe. O funeral contou até com uma réplica do caixão de Poe e um cadáver de cera.
  • Diversas obras de ficção (e até jogos de computador!) já exploraram o mistério da morte de Poe, contando inúmeras teorias sobre o ocorrido.
  • Poe foi enterrado, originalmente, sem uma lápide, nos fundos do cemitério Westminster, em Baltimore. O lugar foi marcado, posteriormente, com uma lápide onde vê-se esculpido um trecho de seu poema The Raven sobre um corvo.
  • Seu corpo jaz, no mesmo cemitério, em um mausoléu. -
  • Em 1839, foi editor assistente na revista literária Burton’s Gentleman’s Magazine, na qual seus contos William Wilson, Morella, A Queda da Casa de Usher, entre outros, foram publicados.
  • Nesta edição de setembro de 1839 da revista foi publicado, pela primeira vez, o conto A Queda da Casa de Usher -
  • Depois de cerca de um ano, passou a trabalhar na Graham’s Magazine, revista na qual seu conto Assassinatos na Rua Morgue foi originalmente publicado.
  • Seu sucessor na Graham’s Magazine foi Rufus Griswold, um homem que não gostava de Poe. Uma espécie de rival literário do escritor.
  • Após a morte de Poe, Rufus publicou uma biografia falsa, com o intento de denegrir a imagem do escritor, retratando-o como um louco e bêbado. Tal biografia foi desmentida por amigos de Poe. 
  • Rufus tornou-se um dos antagonistas do romance Vou lhe mostrar o medo: O Mistério de Edgar Allan Poe, escrito por Nikolaj Frobenius, baseado na biografia de Poe.
  • O romance de Frobenius foi plagiado por Hollywood (é o que diz na contracapa do próprio livro), pois o roteiro do filme The Raven, de 2012, com John Cusac no papel de Poe, é realmente bem semelhante ao enredo do livro.
  • Poe foi um dos pioneiros na literatura policial: o detetive Dupin, personagem de seus contos A Carta Roubada, Assassinatos na Rua Morgue e O Mistério de Marie Roget, serviu de inspiração para o Sherlock Holmes de Conan Doyle e o Poirot de Agatha Christie.
  • Publicou apenas um romance, chamado A Narrativa de Arthur Gordon Pyn of Nuntucket
  • Lovecraft foi tão influenciado por Poe que utilizou o ruído do “Tekeli-li! Tekeli-li!”, que aparece no final do único romance de Poe citado acima, em seu trabalho Nas Montanhas da Loucura.
  • No ano de sua morte, Poe começara a escrever uma obra com o título não-oficial de The Lighthouse (em português, O Farol)
  • A obra inacabada de Poe foi finalizada por diversos escritores, admiradores de Poe, entre eles o autor de Psicose, Robert Bloch, que finalizou o conto e o publicou em Setembro de 1977, na edição 137 da revista literária Famous Monsters of Filmland, com o título de “Horror in the Lighthouse”.
  • Mais recentemente, foi lançada uma antologia, em 2006 (não tão recentemente assim, mas ainda neste milênio), pela Cemetery Dance Publications, na qual diversos autores finalizaram a obra de Poe de formas diferentes.
  • Muitos escritores e estudiosos da vida do autor escreveram livros sobre a vida dele, criando teorias para a sua misteriosa morte, analisando, também, sua obra e importância na literatura.
  • Entre tais, está Leigh M. Lane, escritor do livro Finding Poe (algo como Procurando ou Encontrando Poe), um romance de ficção inspirado na obra de Poe, principalmente no conto inacabado The Lighthouse.
  • O crítico literário Daniel Hoffman escreveu o livro chamado Poe, Poe, Poe, Poe, Poe, Poe, Poe, no qual analisa a obra de Poe: as inovações, a qualidade e inclusive algumas inconsistências de seu trabalho imortal.
  • Em Baltimore, há uma estátua homenageando Poe! 
  • Em Boston, há uma placa indicando que lá nasceu o autor. É um motivo de orgulho, afinal, viver na cidade onde nasceu um dos mais importantes escritores do mundo! 
  • Ele já aparece até em jogos de computador! O jogo Midnight Mysteries: The Edgar Allan Poe Conspiracy trata de procurar pistas para resolver o mistério que envolve a morte do escritor. 
  • Foi capa da segunda edição da revista Literatortura! AQUI!
  • É o símbolo do Literatortura! (Jura? Nem tinha notado! Ok, claro que isso não é novidade pra ninguém, mas vale lembrar!)
  • Poe já foi tema de diversas matérias aqui no site, porque algumas pessoas (como, por exemplo, a colunista que vos fala) simplesmente nunca cansam de escrever sobre ele, vai entender isso, né!  
  • Um episódio da série de TV Mestres do Horror homenageia o conto O Gato Preto.
  • Poe foi capa da famosa revista literária Weird Tales, em 1939. A revista publicava muitos contos inéditos de autores agora consagrados, como Lovecraft, Bloch, entre outros, além de autores já reconhecidos na época, como o próprio Poe. – h
  • Esta foi a casa de Poe, em Baltimore: 
  • Ele fez uma resenha do romance Barnaby Rudge, de Charles Dickens.
  • Sua obra, logo que publicada, fez mais sucesso na França, graças às traduções de Baudelaire, um admirador de Poe.
  • Influenciou muitos escritores de terror, sendo referência na ficção.
  • Entre os escritores influenciados por Poe, pode-se citar desde H.P. Lovecraft, Robert Bloch, até Stephen King.
  • Além de contista e poeta, foi crítico literário, e suas teorias de narrativas e de escrita dispostas em Filosofia da composição são até hoje referência.
  • A estrutura do conto, como se conhece hoje em dia, foi pensada por Poe.
  • Não só escritores de terror e de ficção policial, mas também diversos contistas foram influenciados por Poe desde Borges, Cortazar até o brasileiro Machado de Assis.
  • O diretor Alfred Hitchcock foi altamente influenciado por Poe em seu estilo de conduzir o suspense em seus filmes.
  • Tim Burton também é um admirador de Poe.
  • No curta de Burton, Vincent, narrado por Vincent Price em 1982, o protagonista tem Poe como seu escritor favorito e tem delírios de viver em um mundo bem semelhante ao dos contos do escritor.
  • Falando em Vincent, o ator Vincent Price fez diversos filmes baseados em obras de Poe.
  • O escritor até hoje é uma grande influência na literatura mundial e nacional.
  • No Brasil, já foram lançadas duas antologias compostas de contos de diversos autores nacionais inspirados em Poe: Poe 200 anos e Nevermore.
  • Alguns contos do livro Mausoléu, do escritor Duda Falcão, fazem referência direta a Poe – entre eles, A Pena do Corvo, Relíquia e Museu do Terror.
  • Além da literatura e do cinema, a TV também adora se inspirar na obra de Poe.
  • Só ano passado saíram duas séries inspiradas em sua obra: The Following e a mini série nacional Contos de Edgar.
  • Na série The Following, o personagem Joe Carrol usa diversas referências a Poe como pistas de seus crimes, como um lugar chamado Lighthouse, onde deixou suas vítimas, que é o mesmo nome de uma obra inacabada de Poe.
  • Não só a literatura, o cinema e games foram influenciados por Poe. Sua influência na música, arte visual e cultura pop em geral é imensa.
  • Falando em música, recentemente o Arctic Monkeys citou Poe em sua música You’re so Dark, no trecho onde diz: “You got your H.P. Lovecraft, your Edgar Allan Poe” (“Você tem o seu H.P. Lovecraft, o seu Edgar Allan Poe”) - 
  • A música The Poet and The Pendulum, do Nightwish, é inspirada no conto O Poço e o Pêndulo de Poe.
  • Na música I am the Walrus, dos Beatles, Poe é mencionado no trecho: “Man, you should have seen them kicking Edgar Allan Poe” (algo como “Cara, você devia ter visto eles chutando Edgar Allan Poe”)
  • O Green Day também citou Poe em sua música St. Jimmy, do álbum American Idiot. Em um trecho da música, o vocalista, Billie Joe, canta: “I am the son of a bitch and Edgar Allan Poe” (“Eu sou um filho de uma puta com Edgar Allan Poe”)
  • Mas não são só trechos de músicas que falam do escritor: a banda Nox Arcana lançou um álbum inteiro sobre Poe. O álbum chama-se Shadow of the Raven, e todos os títulos das músicas são referências a títulos ou trechos da obra do escritor. - 
  • Outra banda que também fez um álbum inteiro inspirado em Poe foi a The Alan Parsons Project, que lançou, em 1976, o álbum chamado Tales of Mystery and Imagination, título de uma coletânea de contos do autor. 
  • Há uma banda nacional chamada Ravenland, em homenagem ao poema mais famoso de Poe.
  • O Iron Maiden tem uma música chamada Murders In The Rue Morgue.
  • A música How The Story Ends, da banda Five Iron Frenzy, é altamente inspirada no poema O Corvo (na verdade, a letra usa frases inteiras do poema de Poe!) -
  • Lou Reed gravou uma leitura do poema O Corvo ao som de música instrumental, que integra seu álbum chamado The Raven.
  • Lou Reed também gravou uma música chamada Edgar Allan Poe! Escute aqui! 
  • Falando em leituras de The Raven, as de Vincent Prince e Christopher Lee são as mais famosas.
  • E também há uma banda com o nome mais criativo já visto para homenagear Poe: Edgar Allan Poets! Escute aqui um pouco do som deles: 
  • Seus contos foram até adaptados para um aplicativo de Iphone chamado Ipoe. 
  • Há um blog nacional só sobre Poe, que divulga desde pinturas com temas de obras do escritor, até filmes e edições diversas de suas obras. – AQUI!
  • Já apareceu na abertura de Os Simpsons, junto a Lovecraft, Stephen King e outros ícones do terror, na abertura especial de Halloween de 2013, dirigira por Del Toro. 
  • Seu poema o Corvo já foi encenado também em os simpsons, em que Bart era o Corvo.
  • Ainda nos Simpsons, houve uma referência a seu conto O coração denunciador, em um episódio em que uma colega de Lisa faz uma maquete da cena na qual o narrador enlouquece ouvindo o som do coração embaixo do piso.
  • O time de futebol de Baltimore foi batizado de “Ravens” (“corvos”) em homenagem ao escritor.
  • É uma grande inspiração para as artes visuais, tendo suas obras ilustradas por diversos artistas.
  • A artista Abigail Larson fez diversas ilustrações inspiradas no escritor: 
  • É praticamente um ícone pop, estampado em diversas camisetas, canecas, lancheiras, entre muitas outras coisas.
  • Já foi transformado em boneco bubblehead! 
  • E em papertoy! 
  • A marca de bonecas Living Dead Dolls, que fabrica bonecas com cara de mortas – como vampiras, zumbis e ícones do terror – fez uma bela edição especial com Poe e Annabel Lee.  
  • Como, por exemplo, o trocadilho de seu nome com a palavra “Pole” de Pole dancing! 
  • Ou com o famoso trecho da música do Queen. 
  • Já virou até o ursinho Pooh!
  • E influenciou Jules Verne! 
  • É inspiração até para bolos, aliás, um bom jeito de comemorar o aniversário dele! 
  • Existe uma cerveja chamada The Raven Beer, com uma embalagem com a cabeça de Poe esculpida sobre a caixa, a qual possui formato de livro. Uma boa ideia para “bebemorar” os 205 anos de Poe! 
  • Além da cerveja, em Baltimore há um restaurante chamado Annabel Lee Tavern, onde, no aniversário do Poe, há uma comemoração com um ator que representa o próprio escritor! - 

  • Em Porto Alegre (RS) há um restaurante chamado The Raven, em homenagem a Poe, onde o poema encontra-se fixado na parede do lugar.
  • Há uma revista chamada Poe Forevermore, que contem obras de ficção, ensaios sobre contos do autor, entre outras coisas. 
  • Na obra de Poe, A Narrativa de Arthur Gordon Pym, quatro sobreviventes de um naufrágio, que passavam fome, resolvem matar e comer a carne de seu grumete (aprendiz de marinheiro) chamado Richard Parker. Anos depois da morte de Poe, ocorreu um fato na vida real estranhamente semelhante: no ano de 1884, a embarcação Mignonette afundou e também restaram apenas quatro sobreviventes. Após ficarem em um barco salva-vidas, passando fome por muitos dias, também resolveram matar seu grumete e alimentarem-se de sua carne. O mais estranho é que o nome do grumete também era Richard Parker.
  • Os contos de Poe já ganharam até uma edição ilustrada em Steampunk!
  • A Lenore dos poemas de Poe foi inspiração para a animação chamada Lenore: The Cute Little Dead Girl 
  • O artista Tom Kuebler fez uma escultura em tamanho real de Poe! 
  • Diversos sites fazem listas e mais listas sobre Poe (além dessa aqui!), desde listas de obras, adaptações para cinema e etc. Veja aqui uma com 10 filmes baseados na obra do escritor: aqui!
  • Poe virou personagem de HQ, junto com Lovecraft, nos quadrinhos Poe & Philips, da Arcana Studio. 
  • Contos de Poe também foram já adaptados em quadrinhos nas edições Histórias de Poe e Histórias para não dormir, da editora ARX, em edições belamente ilustradas.
  • A coleção de mini livros, chamada Los libros más pequeños del mundo, tem uma edição chamada Os melhores contos de Edgar Allan Poe, que inclui não só contos mas, também, o poema O Corvo. Tudo em miniatura, em um livro que cabe na palma da mão e ainda é cheio de ilustrações!
  • Poe nasceu no mesmo ano em que Abraham Lincoln.
  • Poe brincava no jardim com sua esposa Virginia, que era bem mais nova do que ele.
  • Há histórias de que eles brincavam de amarelinha juntos e, certa vez, Poe caiu e rasgou as calças, e ela não conseguia parar de rir.
  • Há rumores de que o casamento deles talvez nunca tenha sido consumado, pois eles pareciam se comportar mais como irmãos do que como amantes.
  • Após a morte de Virginia, Poe pediu em noivado outra jovem com quem se correspondia através de cartas e trocas de poemas.
  • Há um museu de Poe em Baltimore chamado Poe Museum, onde encontra-se uma coleção de manuscritos, cartas, primeiras edições dos livros dele e até objetos pessoais do escritor. Poe Museum.org.
  • As últimas palavras de Poe foram: “Lord, please, help my poor soul.” (Senhor, por favor, ajude minha pobre alma.)
  • O conto O Mistério de Marie Roget foi inspirado em um crime real, ocorrido em New York em 1841. Poe chegou a ser suspeito do crime, pois este ainda não havia sido resolvido quando o conto foi publicado e o escritor demonstrava saber muitos detalhes do ocorrido.
  • Porém, Poe diz ter, através do olhar de seu detetive Dupin, tentado ajudar na investigação do crime, utilizando no conto pistas do crime real com o objetivo de indicar o assassino à polícia.
  • Há um filme, com estreia prevista para este ano, chamado Edgar Allan Poe’s Lighthouse Kepper – Confira aqui!
  • No romance de Vladmir Nabukov, Lolita, a personagem Annabel Leigh é nomeada em homenagem à Annabel Lee do poema de Poe.
  • Na adaptação de Lolita feita por Kubrick, Humbert cita um poema do Poe para ela.
  • Lenore é mencionada em dois poemas de Poe: O Corvo e o poema chamado Lenore.
  • Poe escolheu a palavra “Nevermore” para o refrão do poema porque achava que soava de forma pesada, negativa.
  • Ele escolheu um corvo para ser a criatura a dizer Nevermore por ser uma criatura irracional capaz de falar e, também, por ser uma ave negra, cercada de mistérios sobrenaturais. (Há diversas lendas de que corvos trazem almas de mortos ou são representações de espíritos.)
  • A maioria dos poemas publicados em Tamerlane, sua primeira coletânea de contos publicada, foram escritos durante sua adolescência, entre os 14 e 18 anos.
  • A coletânea de contos foi organizada e escrita à mão por Poe, em seus 18 anos.
  • Veja o manuscrito de Poe de Tamerlane datado de 1827: 
  • No primeiro ano de faculdade, Poe devia cerca de dois mil dólares para outros apostadores em sua universidade.
  • Poe tinha as melhores notas e foi um os melhores estudantes de sua geração.
  • A maioria de seus parentes morreram de doenças que os debilitavam lentamente antes da morte, os enfraquecendo muito: sua mãe, sua prima e esposa, sua mãe adotiva, primos. Tal fato pode ter influenciado a presença de personagens doentes, prestes a morrer, em suas histórias, como os dois irmãos em A Queda da Casa de Usher.
  • Poe escreveu um de seus contos em um pergaminho manuscrito longo feito de 22 páginas coladas com cera.
  • Poe achava o Daguerreotype (o primeiro processo de câmera a captar imagens permanentes, o início da fotografia) o mais extraordinário triunfo da ciência moderna de seu tempo.
  • O escritor tirou um retrato com o seu Daguerreotype quatro dias após sua tentativa de suicídio, em 5 de novembro de 1948. 
  • Mais tarde, no mesmo ano, ficou noivo de Sarah Helen Whitman, com quem nunca chegou a se casar.
  • Imagina-se, que, pelo seu conteúdo, o poema Annabel Lee deve ter sido inspirado em Virginia, a esposa de Poe que morreu jovem, aos 24 anos.
  • A autora Joyce Carol Oates se inspirou na obra inacabada de Poe, The Lighthouse, para escrever sua obra “The Fabled Light-House at Viña del Mar”.
  • A escritora brasileira Lygia Fagundes Telles faz uma referência ao Barril de Amontillado de Poe em seu conto Venha ver o pôr-do-sol.
  • O conto de Poe sobre uma viagem de balão que atravessou o Atlântico, Ballon Hoax, foi publicado no jornal New York Sun, e por ter sido escrito de forma praticamente jornalística e bem realista, muitos acreditaram que a história era real.
  • Aqueles que leram o conto O Besouro de Ouro sabem que a obra possui mensagens criptografadas, o que dá a entender que o escritor tinha conhecimentos de criptografia. Mas não só isso: o escritor era realmente ótimo em criptografia, tanto que certa vez, em 1841, ele recebeu uma proposta para trabalhar no governo decifrando códigos criptografados.
  • Poe escreveu, em 1948, um ensaio chamado “Eureka: um poema em prosa”, no qual ele diz que iria provar que Newton e Aristóteles eram só intelectuais iniciantes. Em tal ensaio, Poe escreve teorias sobre o “cosmos, infinidade de universos pulsantes condensados em partículas primitivas por uma infinidade de deuses.” O ensaio divaga sobre matemática, ciência, filosofia, enfim, resumidamente, teorias sobre a origem de tudo. Muitos estudiosos de Poe dizem não ter compreendido essa obra.
  • Leia aqui o ensaio e nos conte o que você entendeu depois! (pessoalmente, preciso confessar que ainda não o li, mas pretendo!) aqui!
  • Poe escreveu um ensaio chamado The Poetic Principle (O Princípio Poético), no qual disserta sobre a poesia e sobre temas poéticos.
  • Leia aqui o ensaio completo: aqui!
  • Em seu famoso ensaio Filosofia da Composição, Poe defende teorias narrativas como a de que um conto ou um poema devem ser escritos de um tamanho em que possam ser lidos em uma sentada, para que os assuntos do mundo exterior não interfiram no efeito da leitura.
  • Leia aqui o ensaio completo: aqui!
  • Ou veja aqui um resumo do ensaio: aqui!
  • Poe tem a teoria de que uma narrativa tem que ter um efeito, tem que ser construída de modo que todo o enredo seja direcionado ao final da história, de modo a causar um efeito no leitor.
  • O autor vê o tema da morte de uma mulher amada, jovem e bela como o mais poético de todos.
  • O Poema O Corvo tem 108 versos.
  • Poe escreveu uma peça, que não chegou a concluir, chamada Politician. –Veja aqui!
  • O seu poema The Coliseum (O Coliseu) é recitado em sua peça
  • Poe tinha o costume de usar poemas seus em suas outras obras, como também foi o caso de The Haunted Palace, recitado em A Queda da Casa de Usher.
  • Suas obras são frequentemente estudadas em cursos de Letras, inclusive seus ensaios.
  • Poe escreveu outro romance além de A Narrativa de Arthur Gordon Pym of Nantucket, porém, não chegou a concluí-lo: o romance chama-se The Journal of Julius Rodman, e foi publicado na revista Burton’s Gentleman’s Magazine, em 1840. – aqui!
  • Leia aqui todos os poemas de Edgar Allan Poe: aqui!
  • E aqui, seus contos: aqui!
  • Poe conheceu o escritor Charles Dickens pessoalmente.
  • No romance de Dickens, Barnaby Rudge, lido e resenhado por Poe, há um corvo falante (o próprio Dickens tinha um corvo de estimação chamado Grip que morrera pouco antes do autor conhecer Poe).
  • O fato de haver a presença de um corvo no romance de Dickens (e a possibilidade do escritor ter contado a Poe sobre o seu corvo de estimação Grip) pode ter influenciado na escolha do corvo como a ave do poema mais famoso de Poe.
  • No site do Museu de Poe, há transcrições de cartas trocadas pelos dois escritores.
  • Leia as cartas dos dois no site do Poe Museum: aqui!
  • Aqui está a resenha do romance de Dickens feita por Poe: aqui!
  • A resenha foi publicada na Graham’s Magazine em 20 de fevereiro de 1842.
  • No Poe Museum é possível comprar pirulitos em forma de “Tell Tale-hearts” (Coração denunciador).
  • O vinho do conto O Barril de Amontillado existe mesmo, é uma variedade do vinho Sherry, e caracteriza-se por ser mais escuro do que o Fino e mais claro do que o Oloroso. Chama-se assim por causa de Montilla, a região da Espanha onde se originou no século dezoito.
  • No filme O Corvo (The Crow), de 1994, o personagem de Brandon Lee recita o poema O Corvo de Poe.
  • O filme citado acima, por sinal, foi baseado em uma HQ criada por James O’Barr, inspirada no poema de Poe.
  • E se já vimos na lista cerveja, bolo e restaurantes de Poe, veja também um vinho chamado Poe Nevermore Pinot Noir, em homenagem ao escritor. http://static.wine-searcher.net/images/labels/87/28/poe-nevermore-pinot-noir-marin-county-usa-10428728.jpg


O manuescrito original da carta de Poe sobre a morte da esposa:
“Transcrição: – Você diz – “Pode me dizer de que se tratava aquele mal terrível que causou as irregularidades tão profundamente lamentadas?” Sim, eu posso dizer. Esse “mal” foi o pior que poderia ter recaído sobre um homem. Seis anos atrás, minha esposa, que eu amei como nenhum homem jamais amou antes, viu seu sangue lhe sair enquanto cantava. Sua vida se tornou um desespero. Despedi-me dela e me submeti a todas as agonias de sua morte. Ela se recuperou parcialmente e eu voltei a alimentar esperanças. Ao final de um ano, aconteceu novamente – foi quase a mesma cena. Novamente, repetiu-se tudo depois de um ano. E de novo – de novo – e de novo e mais uma vez, a intervalos irregulares. A cada vez, eu sentia todas as suas agonias – e a cada ascensão de sua condição, eu a amava com mais devoção e me agarrava à sua vida com uma obstinação desesperada. Mas sou constitucionalmente sensível – nervoso, a uma medida incomum. Tornei-me louco, com loucos intervalos de uma horrível sanidade. Durante esses relances de absoluta inconsciência, eu bebia, Deus sabe quanto ou com qual frequência. De fato, meus inimigos culpavam a bebida pela minha insanidade, e não o contrário. Na verdade, quase abandonei todas as esperanças de uma cura permanente quando a encontrei na morte de minha esposa. Eu posso e aceito isso como uma verdade – era uma terrível e interminável oscilação entre esperança e desespero que eu jamais poderia suportar sem a total perda da razão. Na morte daquela que foi a minha vida, eu sou presenteado com mais uma objeção – oh Deus! Quão melancólica a existência!” – (“Um mal terrível” : Edgar Allan Poe escreve sobre a doença e a morte de sua esposa.)

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